Subsídio para o dia do leigo já disponivel para download

Estamos prestes e concluir mais um ano de buscas, conquistas, perdas e alegrias. Aproxima-se a Solenidade de Cristo Rei, o Senhor Rei da terra e do céu. Queremos seguir a este Rei que nos chama para um Reino diferenciado, que desafia os cristãos a um maior compromisso a favor da cultura da vida, da superação das desigualdades sociais e das diferenças no acesso aos bens indispensáveis à vida.

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Por CNLB / CNBB
Dom Frei Severino Clasen

interno_dia_do_leigoRenovando as esperanças e direcionando a vida pelas veredas corretas nesse mundo, vamos celebrar o dia dos cristãos leigos e leigas com animação, encanto e esperança. Pela graça do batismo, somos incorporados a este Reino anunciado por Jesus Cristo. O texto de Estudos da CNBB, Edição revisadae ampliada 107A (n.3), procura definir com simplicidade quem é o leigo cristão: O Concílio Vaticano II definiu o cristão leigo de maneira positiva e afirmativa a sua plena incorporação à Igreja e ao seu mistério. Segundo o texto da Lumem Gentium, “Estes fiéis foram incorporados a Cristo pelo Batismo, constituídos Povo de Deus e, a seu modo, feitos partícipes do múnus sacerdotal, profético e régio de Cristo, pelo que exercem sua parte na missão de todo o povo cristão na Igreja e no mundo”. (n.31).

Com justiça, a Igreja quer destacar na Solenidade de Cristo Rei o dia dos cristãos leigos e leigas. A maioria absoluta dos cristãos são os leigos que, em tantos momentos da vida sofrida, não desanimam em seguir a Nosso Senhor Jesus Cristo na família e no mundo do trabalho profissional. Cabe a Igreja dar um alento sincero e acolhedor, fomentando a esperança e abrindo espaços para que no seguimento possam viver com dignidade, liberdade e autenticidade a mensagem do Cristo Rei e Senhor do Céu e da terra. Diz ainda o texto: Por esta definição, fica claro que o leigo é Igreja, não apenas pertence à Igreja, assim como “somos em Cristo um só corpo, e, cada um de nós, membros uns dos outros” (Rm 12,5).

A dignidade dos cristãos não advém dos serviços e ministérios no interior da Igreja, mas da própria iniciativa divina, sempre gratuita, da incorporação a Cristo pelo Batismo (n.5).

Coroando o ano litúrgico, queremos como bons cristãos iniciar o Ano do perdão, experimentar a misericórdia do Senhor. Convocando o Ano da Misericórdia o Papa Francisco nos desafia a exercer a graça do perdão que desemboca no amor misericordioso revelado por Jesus Cristo, Senhor e Rei.

Um caminho oportuno é refletir sobre a dignidade dos cristãos leigos e leigas na Igreja e na sociedade (Documento de Estudos 107-), constituindo verdadeiros Conselhos de Leigos em todas as Dioceses no Brasil para que se implante de fato o Reino de Deus na sociedade. Assim poderemos construir e reconstruir a nossa sociedade adoecida e machucada por tanta corrupção, e quebra de tantos valores cristãos.

A fé e esperança constituirão a graça especial para que vivamos com alegria a vocação batismal e como bons cristãos, reconheçamos Cristo Rei e possamos dignamente ser chamados para viver no seu Reino. Foi para isso que Jesus veio ao mundo. Ele nos chama para estarmos diante de Deus. No fim, encontrar-nos-emos face a face com a beleza infinita de Deus (cf. 1Cor 13,12) e poderemos ler, com jubilosa admiração, o mistério do universo, o qual terá parte conosco na plenitude sem fim. Estamos caminhando para o sábado da eternidade, para a nova Jerusalém, para a casa comum do Céu. (Laudato Si n. 243). Lá encontraremos definitivamente Cristo Rei do Céu e da terra.

Desejo a todos uma fecunda reflexão e merecida participação na Solenidade de Cristo Rei.

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Dom Frei Severino Clasen, OFM
Bispo Diocesano de Caçador
Presidente da Comissão Episcopal de Pastoral para o Laicato.

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