O dia 5 da Assembleia Eclesial América Latina e Caribe

No quinto dia da Assembleia Eclesial da América Latina e Caribe  pudemos já experimentar o gosto da finalização dos trabalhos. Nas refkeões do dia fomos provocados a refletir que a ruptura com uma estrutura clerical perpassa por uma reflexão, revisão de nossa condição de pensar e rever o nosso agir eclesial que nem sempre retrata o espirito do amor e comunhão.

Por: Ana Neide de Barros (CNLB Ne2)

Compreender que estamos no processo de aprender viver a sinodalidade, que a Assembleia apenas é um dos marcos de início desta caminhada onde se posta muitos desafios inclusive o de ser capaz de perdoar e pedir perdão, de lançar-se a fazer rupturas, transformar estruturas numa perspectiva de uma Igreja ministerial.

Um processo que nos impõe a paciência histórica de compreender que as ideias vão se construído no diálogo, na análise da realidade, no testemunho e vivencia de uma fé encarnada que na participação, comunhão começa a fazer ruir estruturas, transformar aos poucos com dores,  mas também com esperanças a nossa Igreja na América Latina e Caribe.

Nesta sexta-feira também compartilhamos o ultimo trabalho em grupo numa metodologia confusa que embora. Fosse proposto  uma discussão em grupo, nos encaminhava a uma contribuição individual e de onde uma soma de mais 200 desafios apenas 41 foi nos apresentado para discernir ou definir um quantitativo que seria priorizado pelo grupo ou melhor individualmente, pelos integrantes do grupo, ainda numa contradição em relação ao sentido da comunhão.

Concluímos esta etapa cônscios da importância deste momento histórico na Igreja que iluminada pelo Espirito Santo caminha na direção da sinodalidade mas ainda nas sombras de uma estrutura clerical que não se abre ao protagonismo laical, que reduz a participação da mulher, que resiste a inclusão e respeito a diversidade.

Que carece de um acordar e reafirmar o passo na construção/vivência do reino de Deus aqui e já. Um Reino em que todos são incluso, em que a diversidade enriquece  e faz-se dons.  E se a missão do sonho  a Francisco é vai e reconstrói a Igreja, hoje e neste momento convocado por outro Francisco somos enviados:  “ide, e da América Latina e Caribe começa a reconstruir a Igreja” em que cuja missão primeira é assumir a face de um Cristo comprometido com as dores e esperanças,  luta e vida de seu povo.

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