Oito dos nove candidatos à prefeitura de Curitiba estiveram no “Bate Papo pela Paz” com o arcebispo metropolitano da capital paranaense, Dom José Antônio Peruzzo, na noite de 16 de setembro. O evento, como explicou o próprio arcebispo, teve o objetivo de reunir os políticos para uma exposição de suas propostas e ideais, porém saindo do formato de debate. “Temos promovido em nossa Arquidiocese alguns eventos pela paz. Já reunimos em nossa Catedral recentemente diversas religiões para uma vigília pela paz. Hoje é um prazer reunir aqui no Cenáculo os candidatos para que todos tenham a oportunidade de falar, mas sem incentivar o confronto”, comentou Dom Peruzzo.
O primeiro a responder, candidato Ney Leprevost, teve de responder um questionamento sobre o déficit habitacional na cidade de Curitiba, trazendo na questão a falta de moradia digna na cidade.
O segundo a responder foi o candidato Requião Filho, questionado sobre os direitos da pessoa idosa. Na pergunta, Dom Peruzzo lembrou que trata-se de uma população crescente e que muitas vezes é vitima de situações de violência.
Ao terceiro candidato questionado, Tadeu Veneri, coube responder sobre o aborto e o preconceito à população LGBT. O arcebispo, ao perguntar, esclareceu que não se trata de opinião pessoal, mas o que a prefeitura pode fazer no sentido de promover a vida, o respeito e a paz.
À candidata Maria Victoria coube responder sobre a infância e adolescência: “Nossas crianças estão passando por violências. E existe toda a questão de prevenção à gravidez na adolescência. Como lidar com isso?”, perguntou o mediador.
Xênia Mello foi convidada a responder sobre IPTU Verde em Curitiba e sobre o que ela projeta para Curitiba na questão da sustentabilidade ambiental no planejamento urbano.
O atual prefeito, candidato Gustavo Fruet, foi questionado sobre como seria o apoio às diversas entidades terapêuticas e de assistência. Ao fazer a pergunta Dom Peruzzo lembrou que há diversos projetos que a Igreja apoia e mantém.
Afonso Rangel, sétimo candidato a responder, foi questionado sobre o que o arcebispo caracterizou como “pergunta espinhosa” – a situação que vivem os moradores de rua e como seria a solução para o problema desta população.
Cada candidato teve dois minutos para responder objetivamente às questões. Na segunda parte do encontro cada candidato sete minutos para apresentar livremente suas ideias e propostas de governabilidade. O candidato Rafael Greca, que não pôde comparecer na etapa inicial, também participou deste momento.
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