O Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB) do Regional Sul 2 da CNBB, realizou no último dia 12 de agosto, sua 31ª assembleia regional de olho no Ano do Laicato 2017/ 2018.O encontro, que aconteceu no Santuário Santo Antônio de Pádua, no município de Alto Paraná (Diocese de Paranavaí), reuniu os conselhos de leigos das dioceses de Curitiba, Maringá, Foz do Iguaçu, Toledo, Umuarama, Londrina, Apucarana, Guarapuava, Ponta Grossa e Paranavaí.
A assembleia girou em torno do tema “Os desafios da atuação dos cristãos leigos e cristãs leigas na Igreja e na sociedade”. Os debates foram norteados pelo estudo do documento 105, da CNBB. “Foi uma assembleia de formação e de encaminhamentos das nossas ações, atividades e também dos anseios que temos em relação ao Ano do Laicato, que iniciará no final deste ano e acontecerá durante todo o ano de 2018. Será o momento para reforçar ainda mais a importância da participação dos leigos na vida da Igreja e com isso, fortalecer o processo de evangelização da sociedade”, resume Dirce Laureano.
Dom Laurindo Guizzardi, bispo referencial do CNLB Regional Sul 2, que acompanhou orientou os trabalhos na parte da manhã, com o estudo sobre a história do laicato na Igreja, enfatizou a importância da Assembleia: “Os participantes procuraram entender e compreender qual a identidade do laicato através do documento 105. Conhecendo essa identidade, podemos nos empenhar mais nas nossas comunidades e dioceses”, disse Dom Laurindo.
A Igreja no Brasil vai celebrar no período de 26 de novembro de 2017 (Solenidade de Cristo Rei) à 25 de novembro de 2018, o “Ano do Laicato”. O objetivo da CNBB é, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade.
Carta por uma reforma política transparente
A assembleia também aprovou uma moção de repúdio contra as reformas do governo que prejudicam a população e exigindo uma reforma política que combata os vícios, a corrupção e favoreça a participação democrática e popular.
Fonte: Nilton de Oliveira Pinto