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1 – DIMENSÃO SÓCIO AMBIENTAL DA FÉ
1.1. Cuidar da vida, com atenção às Pastorais Sociais, como uma dimensão da caridade cristã.
1.2. Participar, retomar e ampliar as Escolas de Fé e Política a nível regional, nacional e diocesano, para entender melhor os mecanismos do processo político, pois é a política “uma sublime vocação, uma das formas mais preciosas da caridade, porque busca o bem comum” (CNBB 105, n. 258).
1.3. Propiciar formações especificas em Doutrina Social da Igreja: “cada vez mais a Doutrina Social da Igreja ou Ensino Social da Igreja, é vista, pelos seus princípios, como um contraponto fundamental aos sistemas econômicos que oprimem o homem e a mulher de hoje, principalmente o liberalismo econômico capitalista. Que em cada diocese se promova um Curso de Doutrina Social da Igreja” (cf. CNBB 105, n.237).
1.4. Impulsionar os cristãos leigos e leigas a construírem mecanismos de participação popular, para fortalecimento da democratização do Estado, do controle social e da gestão participativa, resistindo aos desmontes dos direitos humanos, trabalhistas e sociais como as “reformas” Trabalhista e da Previdência; fomentar a formação de Comitês contra a corrupção eleitoral; ampliar a defesa da Auditória Cidadã da Dívida Pública; apoiar os comitês populares e similares em defesa dos direitos humanos e sociais.
1.5. Investir na formação, capacitação e participação do laicato no ciclo de políticas públicas, para viver a cidadania buscando a participação política, assumindo o compromisso sociopolítico transformador, que nasce do amor apaixonado por Cristo” (cf. CNBB 105, n.161).
1.6. Promover a consciência socioambiental para a proteção de todos os biomas brasileiros.
1.7. Participar do processo de realização do Sínodo para a Amazônia, na perspectiva de, como nos diz o Papa Francisco, “encontrar novos caminhos para a evangelização daquela porção do povo de Deus, sobretudo dos povos indígenas, muitas vezes esquecidos e sem perspectiva de um futuro sereno, também por causa da crise da floresta amazônica, pulmão de importância fundamental para o nosso planeta”.
1.8. Promover a ecologia integral e a conversão ecológica, conforme dispõe a Laudato Si’, construindo caminhos para a defesa da Casa Comum, “assumindo com coragem a busca de uma comunhão com a criação, a defesa da água, do clima, das florestas, dos mares, como bens públicos a serviço de todas as criaturas” (CNBB 105, n. 272).
- FORMAÇÃO
2.1. Assumir a formação do laicato como tarefa primordial, realizando Escolas de Formação, com foco na Teologia do Laicato, a partir do Concílio Vaticano II, que dedicou páginas maravilhosas à natureza, espiritualidade, missão e responsabilidade dos cristãos leigos e leigas como sujeito eclesial e social.
2.2. Incentivar a criação de um plano de ação para formação, conforme estabelecido no Documento 105 da CNBB e nos princípios do CNLB de “promover iniciativas voltadas à formação do laicato para o cumprimento de sua missão no mundo, iluminado pela ética cristã, no respeito à diversidade de dons, carismas e ministérios, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, com ênfase na dignificação da pessoa, na intransigente defesa da vida e da família” (estatuto CNLB, art. 3º);
- JUVENTUDE
3.1. Reconhecer e potencializar o protagonismo da juventude, incentivando a participação das juventudes em todas as instâncias de organização do CNLB, criando e fortalecendo as Comissões Regionais de Juventude para fomentar espaços de encontros e articulação da juventude do CNLB.
É fundamental destacar que o conjunto das diretrizes aprovadas no VII Encontro Nacional do Laicato nos propicie pensar na nossa responsabilidade de cristãos leigos e leigas, na organização e visibilidade do Organismo, comprometidos com uma Igreja em Saída, que vive e anuncia o Reino de Deus em todo lugar.