Neste domingo voltaremos a ter público nas Igrejas. Não serão ainda todas as pessoas que participarão, mas agentes de pastoral e lideranças. Isto porque a volta se dará com normas e procedimentos de um protocolo que as concentrações de fieis devem seguir.
Os participantes se comprometem a ajudar os irmãos e as irmãs na participação das missas e cultos da Palavra. É uma situação nova e todos somos marinheiros de primeira viagem. Estamos ansiosos para ver de novo as imagens da nossa Igreja, as imagens dos nossos santos preferidos, para fazer uma prece diante delas.
O sacrário onde está Jesus sob a forma de pão, que ficou ali todo tempo e esteve sempre esperando a volta dos fiéis. Hoje na missa voltará a equipe de liturgia, com leitores, acólitos, ministros da Palavra e da Eucaristia. Mas vamos devagar. Só podem estar dentro do templo setenta por cento da capacidade que o recinto pode abrigar.
Por isso o Arcebispo decretou que as missas durante a semana são na Arquidiocese de Manaus enquanto durarem as medidas restritivas, missas de preceito, quer dizer que equivalem ao domingo. Será uma volta que vai exigir muita paciência e compreensão de todos. Ninguém deve se sentir excluído, se por acaso for convidado a permanecer em casa mais um pouco. Este domingo celebramos a solenidade de São Pedro e São Paulo, que são as colunas da nossa Igreja.
Igreja que Jesus quis que fosse conduzida por pastores que amassem o rebanho. Hoje ela é conduzida pelo papa e pelos bispos. Por isto celebramos neste dia o dia do papa, sucessor de Pedro e Paulo, porque é o bispo de Roma. Quando os cardeais se reúnem, tendo ficado a sé de Pedro vacante, para eleger um novo bispo para Roma.
Como bispo de Roma sucessor de Pedro ele terá a tarefa de ser para o mundo o vigário de Cristo. Os católicos são chamados de papistas, e de fato o somos. O papa Francisco, a quem compete dirigir a Igreja num tempo de pandemia global tem se mostrado um guia exemplar. Seguimos o seu exemplo. Temos responsabilidade pelo conjunto da população, mesmo se tem gente que não se comove nem diante dos mais de cinquenta mil mortos. Talvez a nossa solidariedade esteja em nada fazer. Ou fazer só o que as autoridades sanitárias dizem ser permitido pelas circunstâncias. Os nossos pastores estão agindo com a responsabilidade de quem quer o bem. As nossas comunidades são muito diferentes.
Igrejas do centro da cidade, comunidades de periferia, comunidades ribeirinhas, comunidades com maioria jovem, comunidades envelhecidas, cada uma do seu jeito, mas todas com muita responsabilidade voltarão a se reunir na casa do Senhor. Vamos de novo sentir a alegria de nos reunirmos como irmãos na casa do Pai. Convencidos do valor da comunidade que completa nossa vida em família e que evangeliza sendo a casa da amizade, do pão, da palavra e da missão. Renovemos a amizade que brota da celebração eucarística, que e alimentada pela palavra que nos conduz a missão.
Que a solidariedade, a confiança em Deus, a coragem, o espírito de serviço, a partilha, e a oração, todas vividas na quarentena sejam vividas, agora em momentos mais normais.