Movimento Cursilhos de Cristandade no Brasil

Foi o espírito apostólico de alguns sacerdotes e leigos da Missão Católica Espanhola que fez com que, na Semana Santa de 1962, acontecesse em Valinhos, SP, o primeiro Cursilho de Cristandade do Brasil.

Era de renovação e grandes esperanças o clima que envolvia a Igreja. Enquanto em Roma o Concílio Vaticano II caminhava para a sua segunda sessão, no Brasil, começava a ser implementado, com entusiasmo, o Plano de Pastoral de Emergência.

Embora profundamente marcado por suas origens e suas características, o Movimento de Cursilhos encontrou terreno preparado para uma notável expansão, pois eram muitas as iniciativas pastorais e os movimentos de renovação que se desenvolviam em quase todas as Dioceses e Paróquias do Brasil.

Ao longo de sua história, o MCC do Brasil, distinguiu-se por seu espírito renovador, fruto do trabalho desenvolvido, logo no início, pela extraordinária e dinâmica figura de sacerdote e apóstolo, Pe. Paulo Cañelles, tragicamente falecido aos 45 anos de idade. Surgiram no seio do MCC do Brasil, lideranças respeitáveis e respeitadas no mundo dos Cursilhos, que levaram a inúmeros Encontros Mundiais, Continentais e Nacionais reflexões, sugestões e experiências que influenciaram substancialmente o seu desenvolvimento e progresso em todos aqueles níveis.

Num outro momento significativo de sua história, o MCC do Brasil, demonstrando maturidade pastoral, sintonia eclesial, e compromisso com a Pastoral de Conjunto, deixou-se questionar pelo acontecimento e Documento de Puebla, em sua Assembleia Nacional de 1979, e assumiu “integral e incondicionalmente o espírito e as diretrizes do Documento de Puebla na sua totalidade.”

Essa decisão fez com que se buscasse uma revisão ainda mais profunda em termos de Pré-cursilho, Cursilho sobretudo de Pós-cursilho. Por mais de dez anos, e orientado pelo trabalho de Pós-cursilho apresentado no 5º Encontro Interamericano de Santo Domingo (1980), o MCC do Brasil esteve empenhado na implementação de um Pós-cursilho em comunhão ativa e efetiva com as Diretrizes Pastorais da Igreja no Brasil e com as orientações de Puebla.

Foi com esse espírito que se buscou adaptar à caminhada da Igreja no Brasil, não só os Esquemas das palestras ou “rollos” do Cursilho, mas o espírito e a prática pastoral de todo o MCC. Assembleias e Encontros Nacionais, Assembleias Regionais e Diocesanas, enfim, todas as instâncias do Movimento foram constantemente mobilizadas para que essa adaptação e passasse da letra à prática. Esse empenho sempre constituiu a grande tarefa dos responsáveis do Movimento em todos os seus níveis, e explica porque o material relativo ao MCC, produzido pelo GEN, se renova periodicamente.

Outra demonstração da contribuição do Brasil ao MCC em nível mundial, foi sua eleição, por parte dos países-membros do GLCC, como país-sede do OMCC no período de fevereiro de 2002 a fevereiro de 2006. Foi um período de longo e profícuo trabalho que obteve, entre outras, duas grandes vitórias: a de levar a cabo a aprovação por parte da Santa Sé, através do Pontifício Conselho para os Leigos, do Estatuto do próprio OMCC, através de um Decreto reconhecendo o MCC como Movimento Eclesial, e, ao final de 2005, a realização do 6º Encontro Mundial do MCC, evento previsto no mesmo Estatuto, durante o qual um grande número de países onde existem Cursilhos e que têm um Secretariado Nacional, reuniu-se para refletir, discutir e decidir a caminhada do MCC em nível mundial.

Nesse 6º Encontro Mundial – a exemplo do que acontecera em Encontros Mundiais anteriores (1972 na Espanha e 1980 na Venezuela) – decidiu-se fazer a terceira edição do livro básico do MCC: Ideias Fundamentais do Movimento de Cursilhos de Cristandade. Também nessa terceira edição, como já ocorrera com as demais, prestou o MCC do Brasil uma significativa colaboração

MOVIMENTO CURSILHOS DE CRISTANDADE

WLADMIR FRANCISCO BARROS

Rua Guilherme Rau, 40, Bairro São José
Santa Maria/RS – CEP: 97095-200
E-mail: wfbcomassetto@gmail.com

Fonte: https://www.cursilho.org.br/novo/#

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