Na manhã deste segundo, 9 de junho, os participantes viveram os chamados de testemunhos das principais urgências que o organismo tem assumido em defesa do cuidado à casa comum.
Na abertura da mesa, foram convidados para dinamizar um bate papo sobre a Integridade a criação; Carlos Magno – Veterinário, Agricultura com responsabilidade social: olhar e fazer agricultura com olhar humano.
O homem foi feito para viver em comunidade, somos interdependentes uns dos outros, só se compra aquilo que alguém produziu.
“Não existe realidade que não pode ser mudada.” Paulo Freire. Mas é preciso ter coragem para mudar. Brasil país rico, com as terras que têm, é possível abastecer produzir alimento para todo povo brasileiro e sobraria para exportar. PIB não traz felicidade, o que traz felicidade é fazer parte e viver o Evangelho de Jesus Cristo.
A comida virou mercadoria, o que faz com que quem produz, olhe para o mercado e não para quem de fato precisa da comida na mesa.
70% do que comemos vem da agricultura familiar e pequenos produtores, preocupação com os agricultores sendo expulsos de seus territórios.
Everton Souza, jovem que representou CNLB na Semana Laudato Si, em Brasília, fizeram visitas em escolas, onde puderam vivenciar e proporcionou aos alunos viverem experiências de ajuda mútua, cuidando de pessoas que passam por carências, até mesmo de alimentação, embora estivessem em escolas, que não se tinha essa realidade como preocupante. Em contrapartida, em comunidades carentes a partilha se faz mais presente.
A partir da experiência surgiram ações concretas de mobilização e conscientização. Algumas experiências foram compartilhadas entre os participantes da AGO.
Na incidência de Direitos Humanos, ouvimos Luiz Moura, professor que compartilhou a dificuldade do professor em lidar com realidades tão diferentes em sala de aula.
Educar é arte do cuidar e ajudar as pessoas a se libertarem para construírem aquilo que precisam para mudar sua realidade.
Lembrando da CF 2022 foi provocante para entender a Educação que mata ou a que dá vida. É preciso ter uma educação libertadora, que conscientiza e forma cidadãos.
Marlene Mannarino, da CVX nos trouxe a experiência da vivência com pessoas em situação de rua e pessoas com dependência química.
Outras partilhas dos presentes lembraram sobre urgências sobre a efetivação do piso salarial para professores, sobre a revogação do Novo Ensino Médio, a necessidade de efetivar a presença de psicólogos e assistentes sociais nas escolas.
Na incidência política, ouvimos o diácono Jaime, Comissão Justiça e Paz, trouxe a memória do DOC. 105, nº 263, dizendo da responsabilidade da formação, espiritualidade e acompanhamento, por parte do clero, estimulando a participação dos leigos e leigas na política.
Considerando que a participação política não se imita a participação partidária, mas em vários espaços, como conselhos municipais, sindicatos, associações, etc.
O Regional Sul 4, na pessoa do Cleuton Gomes, compartilhou a experiência do Projeto Encantar a Política na regional. A partir do Caderno de Formação foram feitos encontros virtuais, um seminário interdiocesano, com provocação de se reescrever o capítulo 5, a partir da realidade local, o que se deseja e espera para as eleições de 2024. Luiz Henrique, trouxe as informações sobre a parceria entre CNLB, CEFEP, Mov. Fé e Política, FAJOPA, no trabalho de cursos de formação como Conselheiros Municipais, Planejamento de Campanha, Doutrina Social da Igreja, Dimensão Social da Fé, contribuindo na formação dos leigos e leigas para atuação no mundo da polítca.