Nosso comportamento nossa responsabilidade em tempo de pandemia

E o vírus vai cumprindo seu papel trazendo dor por onde passa seja pelos sintomas agressivos, seja pelo pior desfecho.

Por: Graciane Melo

E o vírus vai cumprindo seu papel trazendo dor por onde passa seja pelos sintomas agressivos, seja pelo pior desfecho.

O mais impactante é saber que estamos em meio a esse redemoinho e sendo tratados como coisas. Sem políticas governamentais de impacto, vamos voltando as atividades como se nada estivesse acontecendo… Templos expondo líderes espirituais, equipes de celebrações, fiéis sedentos para ver a “Palavra”…  Nas ruas, pra que máscaras? As rodas de amigos já estão acontecendo, as festinhas já vão dando sinais de vida, as praias… Ufa!

O mundo das lives, das reuniões, das grandes “sacadas” comerciais trazem, por um lado, benefícios imensos, mas por outro lado estamos repetindo a jornada intensa do modo presencial. E nós mulheres, nem se fala… Penso que não era esse “novo normal” que eu imaginava… Achar que a quarentena iria trazer mais luz aos corações e teríamos uma virada de chave nos comportamentos, tem se mostrado uma grande ilusão. Segue o individualismo, o empobrecimento das relações, a mediocridade. Pessoas sem paciência pra esperar um pouco mais… A pressa…

A onda que me fortalece é continuar segurando na mão daqueles que, assim como eu, se sentem incomodados com essa “normalidade”. Vou encontrando alento nos que se opõe a esse processo de coisificação.

Graciane Melo – Aluna da 8ª Turma do Curso Fé e Política do CEFEP

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