DIA MUNDIAL DA PAZ!

“Deixo-vos a paz, minha paz vos dou…” (Jo 14,27).

 Celebramos o “dia mundial da paz” no início de ano de todo ano, com isso queremos reafirmar o nosso grito profético frente a  tantos sinais de morte, negacionismos, desgovernos e injustiça eco-social. 

Por: Edvaldo Carneiro da Costa

A humanidade está numa bifurcação, o Brasil também, deve decidir pela paz e defesa da vida em todos os níveis, não é possível continuar com o modelo civilizatório que aí está. Nosso querido Papa Francisco junto com outras lideranças mundiais, tem sido uma voz profética que anuncia, denuncia e leva esperança. Precisamos estar alinhados com ele, suas propostas são libertadoras, trazem vida, esperança e paz. Caminhemos com ele. 

  1. A urgência do tema

Vivemos tempos difíceis, de crise planetária! Nosso modelo civilizatório tem se mostrado anti-ecológico e anti-humano, gerador de guerras e conflitos em todos os níveis. Nos últimos sessenta anos, avançamos muito em tecnologias, processos produtivos, e informação. Fomos à Lua, não contentes, estamos alargando as fronteiras do nosso Sistema Solar.

Mergulhamos na interioridade da matéria, descobrimos que o átomo não é a menor parte da matéria. Eles são compostos de prótons, nêutrons e elétrons. Mas, a coisa não parou aí, descobrimos os “quarks”. Até onde sabemos, eles são as partículas  fundamentais que formam o núcleo atômico.  No fundo, segundo a Física Quântica, o que existe mesmo é “energia”, toda a matéria que conhecemos é energia altamente condensada.[1] Em plena pandemia do Covid-19, a ciência está dando uma resposta mais rápida, no prazo de um ano, já temos o mapeamento do vírus, bem como a vacina. Em outros tempos, isso levaria anos.

Todo esse avanço deveria trazer conforto, comodidade, segurança e paz, poderíamos estar vivendo num paraíso terrenal. Mas, não é isso o que vemos! A tecnologia e a ciência têm sido instrumentalizadas. As grandes descobertas estão sendo usadas na maioria das vezes, não para o bem comum, mas, a serviço do capital, tendo as guerras e o sistema econômico como forte meio de dominação dos mais fracos. Claro que, dentro desse contexto globalizado existem sinais de vida e liberdade crescendo junto com o joio do desamor. O “Dia mundial da Paz”, inicialmente chamado simplesmente de “Dia da Paz”, comemorado em 1 de janeiro, criado pelo Papa Paulo VI em 1967, é sem dúvida nenhuma, um “grito profético de esperança”. Ele dá vazão ao clamor que a humanidade traz no seu “eu” mais profundo, pois sendo imagem e semelhança de Deus, trazemos dentro de nós essa urgência pela paz!

  • Visões distorcidas sobre o que é a paz

Quando nos referimos ao tema da paz, precisamos ter clareza para poder superar as visões distorcidas sobre o assunto. A primeira visão errada é confundir a paz com ausência de problemas. Ninguém mais do que Jesus de Nazaré, Maria, José, as Primeiras Comunidades, os mártires de ontem e de hoje, tiveram problemas na vida, mas, nem por isso deixaram de ter paz, pois estavam sempre centrados entorno de uma “causa libertadora”.[2] A segunda visão errada é entender a paz como ausência de movimento.

Paz, não é ausência de movimento, mas, a busca pelo equilíbrio do movimento. Tudo na criação está em movimento relacional. Viemos do grande caos, o Big-Bang (13,7 bilhões de anos), porém, esse caos cria novas ordens e equilíbrios sistêmicos.[3] A terceira visão errada é entender a paz como algo irrealizável. Ela não é algo irrealizável, mas a ser realizado. É importante lembrar que a construção da paz, passa necessariamente pela justiça eco-social. Se quisermos verdadeiramente construir a paz, precisamos implantar a justiça eco-social em todos os níveis e com todos os seres da criação!

Ficou claro que o tema da Paz, é de suma importância, e precisamos libertar de amarras alienantes e evasivas. Por isso, apresentamos até aqui, três visões que na verdade, mais escondem do que promovem a paz e chamamos de visões distorcidas. Queremos agora, avançar nossa reflexão na direção antropológica mais positiva e libertadora. Tendo em vista que o ser humano traz dentro de si o clamor pela paz, porque é imagem e semelhança da Santíssima Trindade[4], o Deus da Paz. Com o auxílio das novas ciências, vamos tecer uma abordagem que nos permita apontar caminhos, lembrando que essa tarefa é desafiante, mas, necessária. “caminhar é preciso…”!

  • O ser humano e a vivência da paz

O ser humano vive mergulhado numa teia de relações. Relaciona-se com ele mesmo, com os outros, com a vida/criação e com o Todo Outro, Deus. Vejamos então, como a paz pode ser vivida nessas dimensões.[5]

Uma primeira dimensão fundamental é a relação com nós mesmos. Vivemos de tal forma que, estamos quase sempre descentralizados. Nosso estilo de vida, os meios de comunicação, as redes sociais têm muitos elementos positivos, mas, na maioria das vezes contribuem para a nossa fragmentação. Vivemos com o coração dilacerado, somos seres sim-bólicos (que unifica) e dia-bólicos (que separa). Porém, quando temos a suprema coragem de fazer o mergulho interior e ali, no diálogo interno, estabelecer um nível de “sinceridade”, a paz começa a emergir. 

O que é reprimido tende a gerar fragmentação, e é exatamente isso que ocorre quando não admitimos e integramos nossos limites e fragilidades.  Outra questão importante é o fato de que em nós existe um “espaço de silêncio e paz”, onde os problemas não entram.[6] É o nosso centro, nosso refúgio, a partir do qual, podemos descansar e ex-peri-mentar a paz perene! Entrar nesse espaço interior é fundamental para o equilíbrio da relação com nós mesmos. Quando fazemos isso, descobrimos ali, uma “Presença” que  nos acolhe e nos aceita, assim como somos e isso de forma incondicional. Descobrimos que somos habitados por Deus (cf. Jo 14,22-27).

Quando estabelecemos um equilíbrio nesse nível, podemos partir para o segundo nível, a relação com as pessoas. Somos treinados para a competição, quase tudo em nossa formação humana nos leva para a concorrência, o outro é visto como um adversário. É preciso quebrar esse padrão de comportamento, ou nunca conseguiremos a tão sonhada paz nas relações interpessoais. De forma consciente ou inconsciente, queremos sempre que a nossa vontade prevaleça, aqui, não se trata de aceitar tudo, mas, de perceber que o outro, seja quem for, não precisa ser visto como um opositor, e sim, um parceiro e ou colaborador. Os conflitos são muitas vezes inevitáveis, mas, o dar e pedir perdão restabelece o equilíbrio nas relações.

O terceiro nível é a relação com a vida e com as coisas materiais. Aqui, todos nós somos atingidos pelo consumismo desenfreado. Em nome da posse e do lucro, o ser humano entra num ritmo que o leva a perder a paz interior. A paz emerge quando buscamos estabelecer uma relação de liberdade frente aos bens materiais. Eles são importantes, sem alguns deles não vivemos, mas não precisamos nos tornar escravos do dinheiro e dos bens, muito menos agredir a nossa mãe Terra para extrair dela tudo o que queremos. É preciso desenvolver a lógica e a prática do cuidado e do bem-viver com todos os seres, animados e inanimados. O Grito da Terra é o grito dos pobres. Precisamos ter uma visão holística do universo, como sugere o Papa Francisco na Encíclica Laudato Si’, podemos viver bem com menos!

O quarto e último nível de nossa relação é com Deus. Ele é Aquela Realidade da qual viemos e para a qual já estamos retornando. Ele não é um juiz severo, muito menos “um patrão cruel”. A espiritualidade integral nos ajuda a estabelecer um relacionamento com Deus num nível de filiação amorosa e confiante. Somos filhos e filhas muito amados e Deus nos quer (e tem) em seus braços. Seu amor por nós é incondicional, Deus está sempre tomando a iniciativa e vindo em nossa direção para nos dar a paz e a liberdade interior. Não precisamos temer e nem fugir Dele, pois é Pai/Mãe de infinita bondade e ternura. Ele É a Paz!!!!

  • Alguns elementos bíblicos sobre a paz[7]

No hebraico, temos o termo “shalôm”, é uma palavra que possui um rico conteúdo e normalmente é traduzida por “paz”. Porém, o significado é amplo e pode ser resumida, talvez mais precisamente, “uma condição à qual não falta nada”. A Bíblia nos mostra que essa realidade onde o “shalôm” se estabelece se dá quando Deus está no meio do povo e os israelitas assumem o projeto de vida e liberdade que lhes é proposto.

A paz é dádiva de Deus e, como tal, tornou-se um conceito teológico. O altar de Gedeão era chamado “Iahweh é Paz” (Jz 6,24). Paz é quando Deus está no meio do povo e o povo vive o bem-estar perfeito e a liberdade interior e exterior (Sl 35,37; Nm 6,26, Sl 122,6-8; Sl 85,8-10; Lv 26,3-13; 1Rs 2,33).

No Segundo Testamento, o termo “irene”, é mais usado para traduzir o hebraico “shalôm”. Os seguidores e seguidoras de Jesus de Nazaré utilizavam o termo “Paz” como saudação usual. (1Cor 14,33; Lc 1,79; 2,14; 19,42). Percebe-se também, que a paz vem da união com Jesus Cristo e excede o pensamento humano, não pode ser efetivada pela inteligência humana (Fl 4,7; Cl 3,15). Ela é fruto da ação do espírito (Rm 8,6). Paz é comunhão com Deus, e Jesus é o Filho de Deus encarnado (Hb 1,1ss), estar com Cristo é estar na paz, Ele é o vínculo da comunhão (Ef 2,14).

No Evangelho escrito pela Comunidade do Discípulo Amado, Jesus diz: “Deixo-vos a paz, minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se perturbe nem se intimide vosso coração…” (Jo 14,27). Como vimos antes, essa era a saudação costumeira ao se chegar ou despedir-se. Em Jesus, essa saudação é re-significada. Ele se despede, mas, não ficará ausente, vai permanecer no meio deles (Ele é a paz perene) através de seu Espírito e prática libertadora. Para os “comunitários do caminho”, Jesus não é uma saudade do passado, mas, uma presença viva e atuante. Isso lhes dava segurança e paz em meio aos conflitos internos e externos na comunidade. Hoje, vivemos tempos sombrios, mas, não podemos nos esquecer de que “Jesus o Cristo libertador” está no meio de nós, por isso não desestabilizamos, não perdemos a paz. Com Ele, nos organizamos para resistir e lutar contra o anti-reino e o negacionismo!  

  • Acenos teológicos sobre a paz[8]

A teologia é sempre uma palavra sobre Deus, enquanto se re-vela, mas também, é uma palavra sobre o ser humano e seu papel fundamental na ordem da criação. Podemos afirmar, “ela é a fé que busca compreender” (Santo Anselmo)! A teologia é sempre ato segundo, primeiro vem a vida, a práxis. Ela requer do teólogo abertura de mente e coração para fazer “viés” com as disciplinas pertinentes ao seu cabedal, mas também com as novas ciências da terra e suas descobertas. Lembramos que a produção teológica tem seu fundamento nas fontes, a saber, Sagrada Escritura, Tradição e Magistério. Reflete a realidade e seus temas na perspectiva do Plano de Deus[9] e propõe caminhos. Deve ter um pé na academia e outro no “chão da realidade”. Caso contrário, corre o risco de ficar nas “gavetas do intelectualismo”.

Não cabe aqui, uma sistematização extensa, apenas acenos, e um deles é a relação íntima entre a paz e a justiça, como proposta e resposta, dentro do Plano de Deus. A verdadeira paz nunca pode ser separada da prática da justiça. Quando se omite a justiça, a paz não se realiza. “O fruto da justiça será a paz e o fruto da equidade será uma segurança permanente” (Is 32,17). Na literatura profética, as estruturas sociais devem basear-se na justiça (sedaqa) e no direito (mispat). Nos documentos da Conferência Episcopal Latino Americana – CELAM, desde Medelin (68) até Aparecida (2007), passando pelos inúmeros documentos do Magistério das Igrejas Cristãs, encontramos elementos que afirmam a importância fundamental da justiça como condição necessária para a paz.

Nosso Deus é o Deus da paz e da justiça, da libertação integral (Ex 3,1ss), Jesus o Cristo Libertador(Lc 4,16-22) é o Príncipe da paz, portanto, seus seguidores devem dar continuidade ao seu projeto,  promover a justiça e a paz no âmbito terrenal, tendo bem claro a noção de Reino de Deus (aramaico = . Malkuta),[10] não como lugar geográfico, mas, como situação nova, onde a prática da  justiça e da paz é determinante e serve como critério de julgamento (cf. Mt 25,31-46). Hoje, no espírito ecumênico do Concílio Vaticano II, o cristão é chamado a ser fermento na massa, essa foi a temática do Nono Intereclesial das Comunidades Eclesiais de Base, em São Luiz do Maranhão (97), e continua válida, pois, é uma urgência teológica e pastoral.[11]

  • São Francisco de Assis, o arauto da paz perene.[12]

     Em nossa reflexão, não podemos deixar de citar aquele que melhor cristaliza a paz no ocidente, não como discurso, mas como projeto de vida. São Francisco é mais que o nome de um santo popular, com aceitação inclusive em setores não religiosos. Ele tornou-se um arquétipo (modelo estruturante). Sua identificação com Cristo, fez dele o “quase Cristo”. São Francisco é modelo para a Igreja. Não é por acaso que o nosso querido Papa Francisco o escolheu para nortear as mudanças necessárias na a Igreja. No “pobre de Assis”, encontramos a paz vivida nas quatro relações fundamentais, a saber, consigo mesmo, com o outro, com a criação e com Deus.

     A paz em São Francisco não é uma simples ideia, mas uma proposta que encontra nele uma resposta com responsabilidade. Ela é um elemento fundamental da sua espiritualidade.  Ele é “o arauto da paz”, porque irradiava a paz.  Sem exageros, podemos dizer que a paz estava em São Francisco como o  perfume dentro do frasco, ele sabia como liberar. Diante dele, as pessoas sentiam algo lhes tocar o coração, sua “aura” era envolvente e impactante, assim escrevem os seus biógrafos do tempo (cf. Tomás de Celano, Vida I – Primeiro Livro, n.83). Hoje, quando andamos pelas vielas de Assis, ainda podemos sentir pairando no ar, resquícios da fragrância de Francisco, temos a impressão que ao dobrar uma esquina vamos encontrar com ele e receber o seu abraço com a saudação, Paz e Bem!

  • Caminhos para a paz[13]

    Quando falamos de “caminhos para a paz”, temos que ter a suprema humildade para entender que não existem fórmulas mágicas e muito menos receitas prontas. A paz emerge dentro do caminho percorrido por todos e todas, ela é fruto do esforço coletivo.[14] Porém, podemos considerar três fatores que contribuem para essa construção. O primeiro é a busca pelo equilíbrio interior. O ser humano precisa se re-encontrar buscar a sua centralidade. Fazer a síntese entre a ecologia interior e a exterior. Muito nos ajuda nessa hora a eco-espiritualidade proposta pelo Papa Francisco na Encíclica Laudato Si’.[15] O segundo fator a ser considerado é a cooperação e o cuidado com tudo e com todos (as).

Precisamos romper com o modelo de convivência predominante nos últimos 500 anos, um modelo de pura dominação e exploração da natureza e do ser humano. A paz perene brota da ruptura com o egoísmo e quando colocamos a defesa vida no centro.[16] Tudo que vive, merece viver e “con-viver”! O terceiro fator a ser considerado é muito próximo dos anteriores, trata-se de implantar verdadeiramente a eco-justiça social. Todos e todas têm o direito aos bens necessários para a sua sobrevivência e bem estar.[17] Em resumo, justiça social, ecologia e espiritualidade, formam o tripé que sustenta o novo paradigma civilizatório. 

     Conclusão

Como vimos, “estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio de uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça social e numa cultura da paz” (Carta da Terra – Preâmbulo).[18] Podemos sim, fazer deste mundo um paraíso terrenal e não um vale de lágrimas, eis a nossa suprema vocação! Paz e Bem!

Edvaldo Carneiro da Costa é franciscano de coração, mestre em teologia sistemática pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC. É bacharel em teologia pela Faculdade de Filosofia e Teologia Dehoniana. Possui formação em Astronomia e Astrofísica pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE. É formado em parapsicologia pelo Curso de Difusão em Parapsicologia do Centro Latino-Americano de Parapsicologia – CLAP. Possui formação técnica em Administração de Empresas pela Escola Técnica Maria Augusta Ribeiro Daher de Jacareí-SP. Atualmente é professor de Teologia Sistemática na Faculdade Católica de São José dos Campos – SP; Leciona nos cursos de graduação em teologia, pós-graduação em Bíblia, nos cursos de extensão, e orienta Trabalhos de Conclusão de Curso – TCC.


[1] Baker, Joanne. 50 ideias de física quântica que você precisa conhecer. 1.ed. São Paulo: Planeta, 2015.

[2] MESTERS, Carlos. Com Jesus na contramão. São Paulo: Paulinas, 1995.

[3] TAYSON, Neil Degrasse. Astrofísica para apressados. 1.ed. São Paulo: Planeta, 2017.; HAWKING, S. W. Uma breve história do tempo: do Big Bang aos buracos negros. Rio de Janeiro: Rocco, 1988.

[4] BOFF, Leonardo. A Santíssima Trindade é a melhor comunidade. 6.ed. Petrópolis: Vozes, 1999.

[5] BOFF, Leonardo. O destino do homem e do mundo, ensaio sobre a vocação humana.7.ed. Petrópolis, 1991.

[6] GRÜN, Anselm. O ser fragmentado, da cisão à integração. 5.ed. Aparecida-SP: Ideias&Letras , 2004.

[7] MACKENZIE, John. Dicionário Bíblico. São Paulo: Paulus, 1983.

[8] TAMAYO, Juan José. Novo Dicionário de Teologia. São Paulo: Paulus, 2009.

[9] RIBOLLA, José. O Plano de Deus. Aparecida-SP: Santuário, 1989.

[10] MARK, Hathaway; BOFF, Leonardo. O Tao da Libertação: explorando a ecologia da transformação. Petrópolis: Vozes.

[11] CEB’s: Vida e Esperança nas massas, Texto-Base. São Paulo: Editora Salesiana Dom Bosco, 1996.

[12] SÃO Francisco de Assis. Obras completas. Petrópolis: Vozes, 1988.

[13] LELOUP, Jean-Yves. Caminhos da realização, dos medos do eu ao mergulho no Ser. Petrópolis: Vozes, 1996.

[14] WEIL, Pierre. A arte de viver a vida. Petrópolis: Vozes, 2017.

[15] PAPA FRANCISCO. Laudato Si’. Carta Encíclica, 2015. São Paulo: Loyola, 2015.

[16] Carta da Terra.

[17] PAPA FRANCISCO. Evangelli Gaudium. Exortação apostólica, 2013. São Paulo: Loyola, 2013.

[18] Carta da Terra.

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