Profissional cristão em Tempos de Pós-Modernidade

Um profissional cristão é alguém que procura viver a harmonia entre seu trabalho e o projeto de vida cristão: fecunda sua atividade profissional com os valores que vive, independente de qual seja sua profissão, e confronta a fé que vive com as realidades de seu dia a dia profissional, seja ele num escritório, em uma sala de aula, num campo de hortaliças ou recolhendo lixo pelas ruas.

Prof. MSc. Eduardo Dalabeneta

O soldado bombeiro deixa seu filho recém nascido e sua esposa em casa e se dirige para o quartel para mais uma jornada de trabalho. Dentre suas funções – socorrista, instrutor dos Bombeiros Mirins, Bombeiro Juvenil e Bombeiro Comunitário – cabe a ele vistoriar as edificações já existentes na cidade e conceder-lhes o Habite-se[1], bem como a autorização para a construção de novas edificações depois de analisado o respectivo projeto de segurança. Pelas 10h da manhã, um engenheiro responsável por uma obra na cidade, chega ao quartel. Depois dos cumprimentos iniciais, o engenheiro começa a explicar ao bombeiro seu projeto e os benefícios que trará para a cidade. Em seguida, passou a falar sobre os “comentários” que circulam entre os engenheiros de que agora está “muito difícil” obter a aprovação imediata de novos projetos porque o Corpo de Bombeiros está “dificultando” o processo, exigindo correção de erros ainda no projeto sendo que estes poderiam ser apenas “ajustados” na hora da construção. Pacientemente, nosso bombeiro escuta os comentários do engenheiro e para encurtar a sessão de “comentários”, o soldado bombeiro solicita o projeto de segurança para iniciar o registro de protocolo. Ao abrir a pasta, o bombeiro se depara com um cheque de cinco mil reais. “Se for pouco, posso pedir mais ao dono” – disse o engenheiro[2].

1. A tensão entre a superfície e a profundidade, entre a consciência e o anestesiamento

Quem já não ouviu alguma das seguintes expressões: a religiosidade atrapalha a seriedade e o rigor no ambiente de trabalho, “adocicando” as relações e impedindo que decisões sejam tomadas; a religiosidade é apenas coisa do âmbito privado e pessoal e não deve “aparecer”, “se manifestar” fora de casa ou da comunidade religiosa onde a pessoa participa.

Os preconceitos acima sugerem a possibilidade de certa divisão quase “esquizofrênica” na pessoa. Na pessoa humana não é possível separar a religiosidade e a atividade profissional porque é sempre a mesma pessoa quem codifica as leis, quem reza e também, quando não suficiente madura e formada, quem agride, se faz de ingênua e se torna corruptível. A distinção dos dois âmbitos, cada um com suas particularidades, não significa o comprometimento com um dualismo.

Insistir nessa fragmentação gera a sensação permanente de caminhar a beira de um abismo, a duplicidade de vida e das relações intersubjetivas, ao anestesiamento da consciência e o atrofiamento do núcleo identitário[3].

Quando o ser humano opera na frequência do anestesiamento (que podem ser de diversas naturezas: psicológicos, vícios, autossuficiência, pensamento fraco etc.) ele corre o risco de não trabalhar em seu autoconhecimento, em viver relações intersubjetivas profundas, em esforçar-se para ver, ler e sentir aquilo que acontece ao entorno e em ser um cristão autêntico. Ele permanece na superfície quando deveria ir à profundidade: “A inteira vida consciente […] assemelha-se a uma superfície iluminada de uma profundidade escura que se manifesta por meio dessa superfície. Se quisermos compreender o ser pessoa do homem, devemos buscar penetrar nessa profundidade escura”[4].

Quando o ser humano não toma a decisão de ir à profundidade da vida, ele apenas “imita” o que se mostra ao seu redor e esse “imitar” pode trazer sérias consequências. Uma delas é a possibilidade de adotar comportamentos corruptos, como foi sugerido ao soldado bombeiro: a corrupção é o rompimento na pessoa entre suas ações e escolhas com quem ela é realmente. As corrupções na política, na economia, na administração são frutos de uma corrupção que se inicia dentro das pessoas. O corrupto sabe que suas ações são erradas, mas ele “permite-se fazê-las” porque se aceitou ou se autoimpôs, em algum momento de sua trajetória, um torpor em seu interior, que pode levar ao extremo do embotamento, do atrofiamento e do anestesiamento da consciência e da existência do núcleo identitário.

Quando afirmamos ser possível ser um profissional cristão neste tempo de pós-modernidade, estamos defendendo essa possibilidade de unidade, integração e harmonia na vida das pessoas, entre suas ações e suas razões profundas: coerência entre palavras, atitudes e escolhas. Há em nós o dom da fortaleza: a valentia, a coragem, o bem reagir contra a inércia, a dynamis para a atuação e para a comunhão.

Sei muito bem que isso pode parecer para alguns um desejo demasiado radical. Na prática significa para a maioria dos que começam com uma mudança na vida interior e na vida exterior. E isso é precisamente o que deve ser […] Da satisfação própria de um ‘bom católico’ que cumpre com suas obrigações, que lê um bom jornal, que faz escolhas certas, porém, que sempre faz aquilo que gosta, há ainda um longo caminho para começar a viver nas mãos de Deus, com a sensibilidade de uma criança e a humildade de um publicano. Sem dúvida, quem começou a andar nesse caminho jamais o abandonará[5].

2. Quem é o profissional cristão

A atividade profissional se manifesta na superfície da vida de uma pessoa, no âmbito das relações, mas não é algo desligado de seu núcleo identitário. A atividade profissional é uma possibilidade de intervenção não apenas quantitativa, mas qualitativa no mundo e na vida das pessoas próximas ou distantes de nós.

O cristão é um sujeito que aderiu pessoalmente a fé cristã em uma determinada comunidade através do batismo. A vida batismal inaugura um processo de iniciação, ou seja, de uma forma de viver, quer na superfície, quer na profundidade, tendo como referência os valores contidos no Evangelho de Jesus Cristo.

Quando lemos ou escutamos algum trecho do Evangelho temos acesso não apenas a um conjunto de letras, de fatos ou de narrativas, mas a memória de algumas pessoas que viveram com Jesus e guardaram dessa convivência aquilo que era central na vida do Mestre (seu núcleo identitário). Jesus iniciou e pediu que continuassem a viver como uma comunidade de filhos (batizados – fé), de irmãos (eucaristizados – caridade) e de pessoas livres (crismados – esperança). Essas três realidades “aparentemente” só humanas, ele revelou serem divinas!

Os letrados lhe apresentaram uma mulher surpreendida em adultério, a colocaram no centro, e lhe disseram: – Mestre, esta mulher foi pega em flagrante adultério. A lei de Moisés ordena que tais mulheres sejam apedrejadas; que dizes tu? Jesus agachou-se e com o dedo começou a escrever no chão. Como insistissem com as suas perguntas, levantou-se e disse-lhes: – Quem de vós estiver sem pecado atire a primeira pedra. Novamente agachou-se e continuou a escrever no chão. Os ouvintes foram se retirando um a um, começando pelo mais velhos até o último. Ficou só Jesus e a mulher de pé no centro. Jesus se levantou e lhe disse: – Mulher, onde estão? Ninguém te condenou? Respondeu: – Ninguém, Senhor. Disse-lhe Jesus: – Tampouco eu te condeno. Vai e de agora em diante não peques mais (Jo 8, 1-11).

Na memória guardada, percebemos que Jesus vive coerentemente no exterior segundo seu núcleo identitário: o que ele diz, ele executa; sua profundidade é transparente em seus gestos e em suas palavras. Na mulher percebemos o oposto: a filiação lhe é constantemente negada por aqueles que a acusam; ninguém lhe dirige uma atitude de fraternidade; de todos os lados, inclusive internamente, ela está constrangida, impedida de mover-se.

A presença de Jesus sinaliza e dá início a uma mudança, o Reino começa a acontecer na mulher e nos que estão em volta dela: Jesus permanece em silêncio; ele se abaixa; ele escreve no chão; ele olha para a mulher; ele dialoga com a mulher; ele dialoga com demais presentes… Ele não “muda” as pessoas, o lugar ou o fato, mas encaminha todos para além das turvas e tumultuadas águas em que estão (superfície); move as pessoas ao essencial, que pode ser visível aos olhos se houver a decisão de ir à profundidade das coisas e das pessoas. Os cristãos crêem em Jesus e aceitam continuar e a colaborar com ele neste projeto (a isto chamamos de apostolado, evangelização ou pastoral[6]).

Evidentemente, viver as palavras, as atitudes, as opções de Jesus (a Revelação) como um projeto repercute em todos os aspectos da vida de uma pessoa, quer consigo mesmo ou com as pessoas com as quais convive. Mas também repercute no nível das relações sociais, de trabalho, de estudo, de diálogo com quem crê diferente ou com quem não crê[7]. Isso acontece porque essa experiência de fé coexiste com o núcleo da pessoa. Consequentemente, tudo é “encharcado” pela vivacidade crística que provem do núcleo e acaba por ser cristificado, evangelizado, reinificado. Mas essa “água que a tudo umidifica” pode ficar represada quando há rompimento entre o interior e o exterior da pessoa como falamos no começo de nossa conversa.

Um profissional cristão é alguém que procura viver a harmonia entre seu trabalho e o projeto de vida cristão: fecunda sua atividade profissional com os valores que vive, independente de qual seja sua profissão, e confronta a fé que vive com as realidades de seu dia a dia profissional, seja ele num escritório, em uma sala de aula, num campo de hortaliças ou recolhendo lixo pelas ruas.

Mas isso não significa que o profissional cristão encherá o ambiente de trabalho compartilhado com outras pessoas com símbolos religiosos ou com práticas orantes (embora isso também possa acontecer quando for possível, permitido ou necessário). Estamos falando não dos meios e nem do espaço em que elas acontecem, mas do modo de ser, ou seja, da vibração, da luminosidade, da tonalidade e da intensidade com a qual tudo é feito, é lido, é olhado… Um “não” ou uma repreensão podem e devem ser ditos e feitos em muitas ocasiões porque a responsabilidade profissional exige, mas neles não deve haver azedume, segundas intenções, deseducação, assédio etc. A fé cristã oferece a fonte para se viver comportamentos autênticos.

3. Precisamos de um projeto qualitativo de vida!

Muitas pessoas possuem um projeto de vida quantitativo: comprar uma casa, concluir a faculdade, empreender nos negócios, viajar… Objetivos a curto, médio e longo prazo! Eles não são coisas ruins, pelo contrário, movem a pessoa e a projetam do passado ao futuro, da retenção à protensão.

Integrado a este projeto de vida quantitativo é necessário um projeto qualitativo de vida! Tal necessidade se deve ao fato das realidades quantitativas poderem desencadear um desejo insaciável, que poderá gerar “vazios” e estes precisarão ser preenchidos por outras coisas… Estabelece-se um ciclo vicioso.

O Evangelho de Jesus e seu projeto de uma comunidade de filhos, de irmãos e libertos, que se vive “já e ainda não”, é a fonte vital do cristão! É um projeto qualitativo de vida e não apenas quantitativo! Se comparássemos com a linguagem musical, diríamos que a fraternidade, a liberdade e a filialidade constituem os princípios que geram um conjunto de múltiplos acordes que podem “vibrar” como vida simples, cordialidade, prudência, solidariedade etc. Estes acordes geram uma canção que pode envolver a nós mesmos e quem está a nossa volta.

A vida simples oferece luminosidade. Ela propõe viver a partir do que é essencial. A vida simples não é a busca, a manutenção ou a permanência na miséria ou num estado de empobrecimento. Porém, a fé cristã também não encoraja as pessoas para a busca desenfreada de bens. O essencial não é a somatória de coisas. O essencial desencadeia e reclama a justiça e a justiça exige a vivência do Ensino Social Cristão. Logo, as relações humanas precisam ser simples e justas inclusive no ambiente profissional.

Um profissional cristão vive este projeto qualitativo de vida e acaba por envolver as realidades com as quais convive em sua atmosfera, inclusive a profissional. Com isso ele colabora com Jesus na implantação do Reino, ou seja, está evangelizando. Os cristãos são “aqueles que se olham nos olhos” porque

quando olho um ser humano nos olhos, seu olhar me responde, me deixa penetrar em seu interior ou bem me rechaça […] Quando os homens se olham e estão frente a frente, é um ‘eu’ diante de outro ‘eu’. Pode tratar-se de um encontro às portas ou de um encontro no interior. Quando se trata de um encontro no interior o outro ‘eu’ é um ‘tu’. O olhar humano fala[8].

Ao deparar-nos com a necessidade de termos um projeto qualitativo de vida, descobrimos ser necessário entrar numa dinâmica de aprendizado. Descobrimos que precisamos de pessoas que percorram conosco o caminho da superfície à profundidade e da profundidade à superfície. Precisamos de educadores da fé e de processos educativos mistagógicos[9] que respeitam a pessoa humana, corrijam suas escolhas, eduquem a vontade e a elevem ao sentido das coisas: “a pedagogia que careça de uma resposta à pergunta ‘Quem é o ser humano?’ não fará outra coisa senão construir castelos no ar”[10].

A fé cristã está repleta desses educadores, desde mulheres e homens simples, como a mineira Nhá Chica e o catarinense padre Aloisio Boeing, a brilhantes estudiosos como Edith Stein e Giuseppe Moscati e jovens como Domingos Sávio e Chiara “Luce” Badano. Todos foram educados em uma comunidade de fé, de pessoas que permanecem tentando, apesar de todos os limites e dificuldades, viver como filhos, como irmãos e como pessoas livres do jeito de Jesus, o primeiro educador!

4. Os desafios em viver os princípios cristãos no ambiente de trabalho

Conviver com as pessoas não é fácil, mas não podemos nos ausentar da comunidade humana. Convivemos com projetos diferentes que precisam ser alinhados e também com pessoas sem projeto qualitativo de vida.

O desafio de ser um profissional cristão numa sociedade que interpreta a vivência religiosa como algo ultrapassado, “carola”, esquisito e contrário aos seus valores precisa ser superado e a superação começa quando se dá o primeiro passo em direção às pessoas que pensam estes adjetivos daqueles que creem. Estas pessoas precisam conviver com cristãos autênticos porque a verdade é luz e a luz sempre aquece e aconchega!

Duas regras para iniciar uma boa convivência são a clareza e transparência[11]. Elas exigem que para além das subjetividades todos devem se ocupar com aquilo que é essencial e com a busca sincera do que é verdadeiro. A busca da clareza e da transparência abre e deixa sempre em aberto o autoexame, o questionar as próprias certezas, o escutar os outros, o conhecer a si mesmo e as pessoas com as quais convivemos.

Se define como primeira chave da sabedoria uma assídua e frequente interrogação […] Com a dúvida chegamos à investigação e investigando, percebemos a verdade[12].

A defesa da vida e o bem comum são realidades profundas e para serem percebidas precisam de clareza e transparência. Quando não percebidas em seu valor originário, o problema não está nelas, que continuam sendo sempre valores, mas em nós que estamos “turvados” e não fazemos nada para superar aquilo que bloqueia nossa visão daquilo que é profundo.

Nasce da clareza e da transparência outro princípio importante para a boa convivência: a resistência criativa. Somos resistentes quando percebemos realidades, escolhas e posturas em desarmonia com o projeto cristão de vida, e impomos um limite a elas, não permitimos que elas “entrem” em nós. Este limite não é uma trincheira, um duelo ou uma cisão porque não se trata de um isolamento. Resistir é continuar no meio do mundo e não “permitir-se” ser cooptado por aquilo que sabemos ser errado, injusto, não evangélico.

O termo criativo quer ensinar que diante de um desafio, muitas vezes, não é possível, imediatamente, intervir, alterar, ordená-lo segundo os valores do Evangelho. Diante dessa situação é preciso ser criativo, ou seja, não perder as oportunidades (porque elas sempre aparecem!) sejam elas simples ou extraordinárias, de propor a vida simples, a sustentabilidade, a cordialidade, os “sentimentos de Cristo” (Fl, 2, 5) como alternativa e solução para as situações que acontecem conosco e em nossa volta.

A resistência criativa não aliena, mas protege a pessoa, como protegeu o soldado bombeiro de um convite ao erro, mas, ao mesmo tempo, ensina que devemos ser “apaixonados” pelas pessoas, ou seja, recusar a prática errada, mas não se distanciar de quem precisa de ajuda para outra vez se reatar com o seu núcleo identitário. Aproximar-se de nosso núcleo identitário não é um exercício puramente psicológico, mas uma experiência epifânica: Ele se transfigura (Lc 9, 28-36), revela seu rosto (Jo, 14, 9) e descobrimos que “Ele é a imagem de toda criatura e que segundo a sua imagem fomos feitos(Cl 1, 15-18). E nela, “a graça transborda” (Rm 5, 20), dá-se a Cristofania: o mistério da luz pascal inunda-nos!

Quando nós aceitamos que Jesus nos fale a última verdade de nossas vidas, quem crê nele e confessa sua morte, Deus fala a nós a última palavra para a qual Ele vive e morre; então nós aceitamos por causa disso Jesus como Filho de Deus […] Ele é a única pessoa diante da qual a gente se sente animado para dobrar os joelhos e rezar chorando de alegria: o Verbo se fez carne e habitou entre nós![13].

Ferido em seu senso de justiça, o bombeiro ergueu-se imediatamente e disse: “- O senhor tem apenas um minuto para pegar este projeto e sair deste quartel, caso contrário, darei ao senhor ‘Voz de prisão’ por tentar subornar um agente público e por tentar colocar em risco a vida das pessoas que futuramente usarão a edificação!”. O engenheiro tomou o projeto, num misto de surpresa e de susto, e saiu rapidamente pela porta e do Quartel.

Referências:

ALES BELLO, Angela. Pessoa e Comunidade – comentários: psicologia e ciências do espírito de Edith Stein. Belo Horizonte: Artesã, 2015.

CONCÍLIO ECUMÊNICO VATICANO II. Decreto Apostolicam Actuositatem sobre o apostolado dos leigos. In: Documentos do Concílio Ecumênico Vaticano II. 3ª ed. São Paulo: Paulus, 2004. 

PEDRO ABELARDO. Si y No. Mar del Plata: Universidad Nacional de Mar del Plata/GIEM, 2014.

RAHNER, Karl. Antropologia e teologia. São Paulo: Paulinas, 1969. 

STEIN, Edith. El misterio de la Navidad. In: ______. Obras completas V – escritos espirituales. Burgos; Madrid; Vitoria: Editorial Monte Carmelo; Editorial de Espiritualidad; Ediciones El Carmen, 2004

STEIN, Edith. Estructura de la persona humana. In: ______.  Obras completas IV – escritos antropológicos y pedagógicos. Burgos; Madrid; Vitoria: Editorial Monte Carmelo; Editorial de Espiritualidad; Ediciones El Carmen, 2003.

STEIN, Edith. Ser finito y ser eterno – ensayo de una ascensión al sentido del ser. In: ______.  Obras completas III – escritos filosóficos (etapa de pensamiento cristiano). Burgos; Madrid; Vitoria: Editorial Monte Carmelo; Editorial de Espiritualidad; Ediciones El Carmen, 2007.

STEIN, Edith. Verdad y claridad em la enseñanza y em la educación. In: ______. Obras completas IV – escritos antropológicos y pedagógicos. Burgos; Madrid; Vitoria: Editorial Monte Carmelo; Editorial de Espiritualidad; Ediciones El Carmen, 2003.


[1] Trata-se de uma certificação conferida pelo órgão competente para edificações não residenciais informando que elas cumprem com todas as normas de segurança e podem receber do órgão competente o Alvará de funcionamento.

[2] Trata-se de uma história verídica (apenas o nome verdadeiro do bombeiro foi preservado).

[3] Ales Bello ao explicar o pensamento de Edith Stein sobre o núcleo da pessoa afirma: “O núcleo – elemento último profundo – representa aquilo que diz respeito às características absolutamente singulares. Esse núcleo identitário não se desenvolve, mas dá a direção, como se indicasse a estrada ao espírito [razão, escolhas, etc] e a psique” (ALES BELLO, Angela. Pessoa e Comunidade – comentários: psicologia e ciências do espírito de Edith Stein. Belo Horizonte: Artesã, 2015, p. 83).

[4] STEIN, Edith. Ser finito y ser eterno – Ensayo de una ascensión al sentido del Ser. In: ______. Obras completas III – escritos filosóficos (etapa de pensamiento cristiano). Burgos; Madrid; Vitoria: Editorial Monte Carmelo; Editorial de Espiritualidad; Ediciones El Carmen, 2007, p. 960.

[5] Edith. STEIN. El misterio de la Navidad. In: ______. Obras completas V – escritos espirituales. Burgos; Madrid; Vitoria: Editorial Monte Carmelo; Editorial de Espiritualidad; Ediciones El Carmen, 2004, p. 488-489.

[6] CONCÍLIO ECUMÊNICO VATICANO II. Decreto Apostolicam Actuositatem sobre o apostolado dos leigos. In: Documentos do Concílio Ecumênico Vaticano II. 3ª ed. São Paulo: Paulus, 2004, p. 371. 

[7] “O próximo não é aquele com quem simpatizo. É todo homem que se aproxima de mim, sem exceção” (STEIN, Edith. Ser finito y ser eterno – Ensayo de una ascensión al sentido del Ser. In: ______. Obras completas III – escritos filosóficos (etapa de pensamiento cristiano). Burgos; Madrid; Vitoria: Editorial Monte Carmelo; Editorial de Espiritualidad; Ediciones El Carmen, 2007, p. 1035).

[8] STEIN, Edith. Estructura de la persona humana. In: ______. Obras completas IV – escritos antropológicos y pedagógicos. Burgos; Madrid; Vitoria: Editorial Monte Carmelo; Editorial de Espiritualidad; Ediciones El Carmen, 2003, p. 648.

[9] CONCÍLIO ECUMÊNICO VATICANO II. Decreto Apostolicam Actuositatem sobre o apostolado dos leigos. In: Documentos do Concílio Ecumênico Vaticano II. 3ª ed. São Paulo: Paulus, 2004, p. 402-408.

[10] STEIN, Edith. Estructura de la persona humana. In: ______. Obras completas IV – escritos antropológicos y pedagógicos. Burgos; Madrid; Vitoria: Editorial Monte Carmelo; Editorial de Espiritualidad; Ediciones El Carmen, 2003, p. 579.

[11] Cf. STEIN, Edith. Verdad y claridad em la enseñanza y em la educación. In: ______. Obras completas IV – escritos antropológicos y pedagógicos. Burgos; Madrid; Vitoria: Editorial Monte Carmelo; Editorial de Espiritualidad; Ediciones El Carmen, 2003.

[12] PEDRO ABELARDO. Si y No. Mar del Plata: Universidad Nacional de Mar del Plata/GIEM, 2014, p. 11.

[13] RAHNER, Karl. Antropologia e teologia. São Paulo: Paulinas, 1969, p. 81; 84 (com adaptação). 

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