Uma reflexão antropológica diante da crise migratória

A crise migratória adquire contornos dramáticos e universais nos dias de hoje, em que o sofrimento de milhões de pessoas contrasta com a indiferença, o fechamento e o ódio diante dos migrantes e refugiados. O tema adquire relevância para a Igreja e a sociedade com a tomada de posição firme e solidária do Papa Francisco em defesa dos refugiados e seus direitos. Dentre as causas da indiferença e do ódio aos migrantes e refugiados ressaltamos a aporofobia, ou rejeição aos pobres, segundo a filosofa Adela Cortina, e a insegurança existencial, segundo o sociólogo Zygmunt Bauman. Na tradição judaico-cristã, a relação com o migrante e o refugiado passa pela hospitalidade. Fiel a esta tradição, Francisco realiza o apelo a novas lógicas de desenvolvimento e a nova atitude diante daqueles que buscam oportunidades de vida. Em resposta a estes apelos, uma espiritualidade hospitaleira deverá ser de abertura, superação do sentimento aporófobo e de rejeição, escuta e aproximação de horizontes.

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